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    Levantamento epidemiológico dos casos de dengue no município de Arcos-MG entre os anos de 2015 a 2019
    (2023-12-19) Alex Junio Garcia da Silva; Prof. Isabela Martinez Fontes Cunha
    O presente estudo tem como principal foco realizar um levantamento epidemiológico dos casos de dengue no município de arcos-mg entre os anos de 2015 a 2019. O objetivo geral o levantamento de dados dos bairros que tiveram maior notificações de dengue durante os anos de 2015 a 2019. Os objetivos específicos são: Avaliar o número de notificações de casos prováveis de dengue; Apresentar os bairros que tiveram maior índice de infestação; Fazer o comparativo do período com maiores casos e sua relação com a quantidade de focos encontrados; Reconhecer os tipos de imóveis com maior índice de infestação; Relatar os depósitos mais propícios para a proliferação de mosquitos. São escassos estudos epidemiológicos feitos referentes as arboviroses, em especial a dengue. Estudos aprofundados acerca da epidemiologia da dengue se fazem necessários, para que assim, se possa estudá-la mais a fundo e alcançar o controle da transmissão da doença. Ademais, o presente estudo consiste em pesquisa O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa transversal, descritiva, com abordagem quantitativa, por meio de um estudo epidemiológico. O estudo será realizado no município de Arcos, os dados avaliados foram fornecidos pela prefeitura da cidade de Arcos (MG) – Secretaria Municipal de Saúde e do SINAN (Sistema de Informações de Agravos de Notificações). Através do levantamento e análise dessas informações, foi possível concluir que a dengue é uma doença de fácil dispersão e o município de Arcos está sujeito a enfrentar uma epidemia num intervalo de dois em dois anos. Todos os bairros estão sujeitos a proliferação do mosquito, desde os bairros periféricos e com menos estrutura até os bairros nobres e principalmente a área central da cidade.
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    Bactérias multirresistentes em ambiente hospitalar
    (2022-06-29) Emanuely Souza Coelho Damasceno; Prof. Dr. Lucas Vieira de Faria
    As bactérias são células procariontes que desempenham um papel positivo importante no organismo de diversos animais. No entanto, as bactérias também são responsáveis por causar infecções e até mesmo evoluir para óbito dos seres infectados. O presente estudo tem como principal foco abordar a multirresistência bacteriana no ambiente hospitalar, assim como as contribuições para a existência de tal realidade. O objetivo geral é demonstrar como a má realização da desinfecção e esterilização de instrumentos e o uso indiscriminado de antibióticos no meio hospitalar impacta na resistência bacteriana, e os objetivos específicos: analisar a resistência antimicrobiana como um dos principais problemas de saúde pública no mundo; analisar a relação de causa e consequência entre o uso de antibióticos e resistência bacteriana. A partir disso, levando-se em conta o cenário atual de resistência bacteriana como um problema de saúde pública, se faz necessário investigar como os ambientes hospitalares contribuem para a multirresistência bacteriana. A partir disso, o presente trabalho consiste em uma pesquisa de caráter analítico onde os resultados foram apresentados de forma qualitativa através da análise de artigos científicos publicados entre 2012 e 2022, utilizando as seguintes bases: PubMed, Scielo e Periódicos CAPES. Observou-se então que a resistência bacteriana além de ser um dos maiores desafios na área da saúde, é necessário respeitar as normas vigentes para que as boas práticas de desinfecção e esterilização sejam uma realidade nos ambientes hospitalares, a fim de salvar vidas.
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    Microagulhamento no tratamento de cicatrizes
    (2022-12-22) Débora Michelle dos Santos; Prof. Ma Mariana Teixeira de Faria
    A busca e valorização de cuidados com a beleza física, envelhecimento da pele, saúde e bem-estar, faz com que cresça a demanda e consumidores adeptos às intervenções estéticas. Os procedimentos de microagulhamento são cada vez mais utilizados pela população, como recurso a uma ampla variedade de problemas de pele. Esse procedimento estético representa segurança, economia e eficácia dermatológicas. O presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão sistemática com a atualização sobre as técnicas de Microagulhamento no tratamento de cicatrizes. Procurou-se fazer uma interface com a literatura apresentada, a partir de diferentes autores, no sentido de mostrar correlações entre as teorias estudadas e a realidade do tratamento de cicatrizes. Para o alcance desse objetivo, discutir-se-á em termos teóricos, os temas de fundamentos do microagulhamento e indicações terapêuticas do microagulhamento. Como resultado, percebe-se que o microagulhamento é um procedimento terapêutico relativamente seguro usado para tratar muitas condições dermatológicas, incluindo acne vulgar, alopecia, melasma e outros distúrbios pigmentares, bem como para promover o rejuvenescimento da pele, redução da rítida e remodelação de cicatrizes. Pode-se perceber que os benefícios do microagulhamento são inúmeros e a técnica tem atraído a atenção das pessoas que desejam melhorar a pele através de procedimentos estéticos. Vale ressaltar que o microagulhamento pode assim ser considerado como um procedimento seguro já que pode ser realizado em qualquer fototipo e não retira por inteiro a camada superficial da pele. Ele é eficaz, de fácil acesso, indolor, minimamente invasivo, de tecnologia simples e de menor custo quando comparado com outras técnicas. Os trabalhos acadêmicos analisados englobam trabalhos de diferentes tipos de cicatrizes, onde o microagulhamento pode ser desenvolvido. As principais abordagens foram história do microagulhamento e aplicação. Neste procedimento foi possível destacar a sua importância e benefícios reais, sendo uma técnica segura realizada corretamente, econômica e eficaz.
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    Monkeypox: uma comparação crítica dos fármacos disponieis frente ao novo surto viral
    (2022-12-12) César Ferreira de Castro; Prof. Dr. Lucas Vieira de Faria
    Descoberto no final da década de 50, o Monkeypox vírus (MPXV), causador da varíola símia, pertence à família Poxviridae, mesma família da do vírus precursor da varíola humana, doença considerada como erradicada no mundo. Considerada uma zoonose endêmica da África Central e Ocidental por muito tempo ficou restrita a sua área endêmica, porem em julho de 2022 ganhou visibilidade dos principais órgãos de saúde por causar um novo surto viral em diversos países. A falta de fármacos com eficácia comprovada para uso profilático e terapêutico, motivou a elaboração deste trabalho, cujo objetivo é apresentar e comparar criticamente o potencial de uso dos fármacos disponíveis para o caso de varíola símia. Este estudo compreende uma revisão bibliográfica de forma analítica de artigos, periódicos científicos, cartilhas e livros relacionados ao tema, publicados entre 2017 e 2022, obtidos por meio de bases de dados como PubMed, SciELO, Lilacs, Periódicos CAPES, Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS), OPAS e ANVISA. Como resultado da pesquisa, foram selecionados seis fármacos, destes, duas vacinas, ACAM2000TM e IMVAMUNE®, três medicamentos para tratamento pós-infecção — Tecovirimat, Resveratrol e Brincidofovir (BCV) — e um método terapêutico empregando imunoglobulinas recombinantes (rVIG). Ao término da análise dos trabalhos selecionados verificou-se a inexistência de vacinas e medicamentos terapêuticos específicos para o MPXV, entretanto o Tecovirimat e o ACAM2000TM apresenta resultados interessantes para o tratamento, ainda sendo o trabalho de prevenção e vigilância epidemiologia o mais importante para evitar surtos virais.
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    O uso da toxina botulinica tipo A em procedimentos estéicos faciais e algumas das principais intercorrências
    (2022-06-29) Camila Cássia Silva; Prof. Ma. Mariana Teixeira de Faria; Prof. Dr. Wesley de Melo Rangel
    Atualmente, há uma crescente preocupação e busca na área estética, principalmente pelo rejuvenescimento facial. As técnicas mais utilizadas são os procedimentos de aplicação de toxina botulínica tipo A. Tal estudo se justifica por se tratar de uma área de frequente inovação tecnológica, portanto, uma revisão é uma ferramenta útil para informar o profissional sobre as recentes descobertas sobre o tópico. O objetivo principal deste trabalho é estudar as aplicações clínicas faciais da toxina, bem como a importância dos procedimentos, trazendo aos profissionais as informações científicas recentemente publicadas sobre o uso da técnica, bem como as informações sobre a determinação de uso e riscos. Foi realizada uma revisão integrativa nas bases de dados PubMed/Scielo/Lilacs/Medline, com os descritores toxina botulínica, estética, rejuvenescimento facial e filtrando as buscas por dados (2013-2021), por meio de um tema em constante atualização.
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    Schistosoma mansoni: avaliação dos métodos de dignóstico
    (2021-06-28) Maria tereza Oliveira Araújo; Prof. Ma. Mariana Teixeira de Faria
    A esquistossomose também conhecida popularmente como xistose ou barriga d’água, é causada pelo helminto Schistosoma mansoni. É considerada uma doença antiga, vinda de outro país, e em consequência da migração de escravos, foi trazida para o Brasil. Mesmo não sendo uma doença atual, acomete muitos indivíduos, e ainda hoje se encontram dificuldades em relação ao diagnóstico da doença. O presente estudo tem como objetivo geral a identificação de métodos diagnósticos comercialmente disponíveis para identificação do Schistosoma mansoni, a fim de apontar os seus pontos positivos e negativos. Os métodos imunológicos foram os principais alvos, esses foram: como COPT (Teste de precipitina circunvalente), IHT (Teste de hemaglutinação indireta), IFA (Ensaio de imunofluorescência indireta), ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimática), POC-CCA (Antígeno catódico circulante na urina em teste rápido), PCR (Reação em Cadeia de Polimerase baseados em relação antígenos/anticorpos). As falhas que se mostraram mais comuns entre alguns testes foram a baixa especificidade ou sensibilidade, soroconversão, ou reações cruzadas. Neste trabalho, conclui-se que o método mais novo e que tem se mostrado mais eficaz pela sua rapidez e por ser um processo menos invasivo é o POC-CCA comparado ao método de Kato-Katz.
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    Síndrome inflamatória multissistêmica em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, associada ao covid-19
    (2021-12-16) Karoline Aparecida Ferreira; Prof. Ma. Mariana Teixeira de Faria
    No ano de 2019 deu-se início a uma pandemia causada pelo SARS-COV-2, um vírus da família Coronaviridae. A principal manifestação da doença são sintomas gripais e respiratórios, e podem rapidamente evoluir para Síndrome Respiratória Aguda Grave sendo capaz de levar o paciente a óbito. As taxas de infecção do vírus em criança e adolescentes são baixas em comparação as outras faixas etárias. Porém, uma nova síndrome que acomete crianças e adolescentes de 0 a 19 anos está preocupando pais e pediatras. Trata-se da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, uma nova doença que tem os sintomas parecidos com a Doença de Kawasaki. O objetivo geral do presente trabalho é reunir estudos e apresentar as manifestações e tratamentos da SIMP em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos de idade. Os objetivos específicos são apresentar as possíveis complicações pós infecção pelo SARS-CoV-2 em crianças e adolescentes, analisar estudos feitos sobre a Síndrome Inflamatória Multissistêmica em Pediatria (SIMP) previamente associado ao SARS-CoV-2 e descrever o número de casos da SIMP temporalmente associada à COVID-19, identificadas em crianças e adolescentes no Brasil, segundo evolução, por sexo e faixa etária no ano de 2020. O trabalho foi feito em forma de revisão bibliográfica, reunindo e analisando dados de outros artigos científicos. Foram encontrados dados que a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica no momento é menos letal que o COVID-19 para a faixa etária de 0 a 19 anos, porém pode evoluir rapidamente e necessitar de tratamento mais agressivo. O tratamento é feito de forma que reduza os sintomas e diminua as chances de complicações. Ao final do estudo conseguimos observar que necessita-se ainda de mais aprofundamento para compreender melhor a SIMP. Entender qual a origem da doença, forma de diagnóstico precisa e o tratamento mais eficiente. Também é necessário que tenha um acompanhamento com os pacientes após a infecção, para saber se a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica pode deixar sequelas ao decorrer do tempo.
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    Nanotecnologia no tratamento do câncer de mama
    (2021-12-16) Gracielle Cezário da Silva; Prof. Ma. Lívia Cristina Santos
    O câncer é um problema de saúde pública e estima-se que o número de novos pacientes com câncer em todo o mundo chegará a 15 milhões por ano, perdendo apenas para doenças cardiovasculares. Os efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia atingem as células de todo organismo e, na maioria dos casos, causam efeitos colaterais e debilitação no paciente. A nanomedicina surgiu como uma nova ferramenta para alavancar os avanços das aplicações de nanomateriais na medicina tradicional. Com isso, inúmeras aplicações de nanomateriais para diagnóstico e tratamento têm sido descritas na literatura desde seu surgimento. O objetivo deste trabalho foi identificar os avanços do tratamento do câncer de mama através do uso da nanotecnologia. Como metodologia foi utilizada pesquisa exploratória e coleta de dados em fontes auxiliares de artigos científicos e periódicos eletrônicos. Vários métodos de tratamento do câncer de mama vêm sendo estudados e testados, inclusive nanomedicamentos com eficácia comprovada em testes realizados em camundongos. Assim, conclui-se que os nanomedicamentos estão em um estágio inicial de desenvolvimento, porém demonstram que têm potencial de superar as limitações da quimioterapia convencional do câncer.
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    Revisão sistemática das sequelas do covid em casos leves
    (2021-12-16) Ariana Aparecida dos Santos Silva; Prof. Dra. Ana Carolina Oliveira Duarte
    Na cidade de Wuhan na China surgiu em dezembro de 2019 o vírus SARS-CoV-2 e a doença foi denominada COVID-19. O agente etiológico da COVID-19 tem em seu material genético RNA de fita simples, envolto em uma cápsula lipoproteica que tem facilidade de se ligar à enzima ACE 2. Indivíduos com doença leve podem apresentar quaisquer sintomas como: febre, tosse, dor de garganta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular, náusea, vômito, diarreia, anosmia ou disgeusia, mas sem falta de ar ou imagens anormais do tórax. O presente trabalho analisou a literatura que relatava o aparecimento de diferentes sequelas em decorrência da infecção por Sars-Cov-2, em casos que os sintomas foram classificados como leves. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, de caráter exploratório e qualitativo no segundo semestre de 2021 e a busca foi conduzida nas bases de dados Pubmed, LILACS, MEDLINE e Periódicos Capes e utilizando-se da combinação dos descritores: consequence AND Sars-Cov AND mild cases. Foram encontrados na busca 517 artigos, que após serem aplicados métodos sistematizados de triagem foram selecionados 24 trabalhos dentro dos parâmetros pré estabelecidos. As principais sequelas identificadas nas em casos leves em decorrência da COVID-19 foram: anosmia, ageusia, psicológicas, neurológicas. Tais resultados podem auxiliar na criação de protocolos de identificação e atendimento de pessoas, é relevante e inovador para pesquisa pois discute e sintetiza evidências científicas.
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    Doenças priônicas e seus aspectos gerais
    (2020-11-25) Rayani Thaysmim de oliveira Camilo; Prof. Dr. Lucas Vieira de Faria
    As doenças priônicas são doenças neurodegenerativas raras, causadas por proteínas modificadas no organismo denominadas príons. Pode ocorrer por mutação genética ou de forma adquirida. Caracterizadas por transtornos neurodegenerativos progressivos de rápida evolução e invariavelmente fatais que afetam tanto seres humanos como animais. O principal objetivo do trabalho é a análise das cinco principais doenças que são, Doença de Creutzfeldt-Jakob, Doença de Gerstmann-Straussler-Schincker, Insônia Familiar Fatal, Kuru e a Prionopatia Variavelmente Sensível à Protease, explorando suas causas, sintomas e tratamento por meio das plataformas online, fazendo uma retrospectiva e abordagem do tema relacionando as doenças citadas. A escassez de informações sobre Doenças Priônicas e suas patologias impulsionou este estudo para aprofundar o tema de forma clara e simples. Com intuito de disseminar o conhecimento sobre Doenças Priônicas e sensibilizar o leitor para prosseguir com estudos aprofundados, já que se trata de doenças raras, o devido trabalho possui uma base que trata de cada doença desde sua descoberta até os estudos mais recentes encontrados, correlacionando a Doença de Creutzffeldt-Jakob e sua variante, a vDCJ, a Doença de Gerstmann-Straussler-Schinker, a Insônia Familiar Fatal, a doença de Kuru e a Prionopatia Variavelmente sensível à Protease, frizando a relevância da presente pesquisa.
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    Estudo da cobertura vacinal no Brasil nos últimos 10 anos
    (2020-07-25) Mariana Campideli Teixeira Silva; Prof. Ma. Mariana Teixeira de Faria
    A imunização tem se mostrado o principal meio de profilaxia das doenças imunopreveníveis, devido ao bom desempenho em termos de custo e efetividade, as vacinas se tornaram um componente obrigatório nos programas e projetos de saúde pública através do PNI. Assim foram desenvolvidas estratégias de imunização e de vigilância epidemiológica dos imunibiológicos disponíveis para toda população. Contudo, nota-se o reaparecimento de doenças notificadas como erradicadas, assim como o surgimento de novas doenças. Este trabalho teve como objetivo realizar o estudo da cobertura vacinal no Brasil nos últimos 10 anos. Deste modo, objetivou-se reunir informações técnicas e teóricas a respeito, buscando analisar a porcentagem de imunizações devidas da vacinação, a diferença de imunização entre as regiões do Brasil, o desenvolvimento de doenças e a imunização destas como também os anos em que o país atingiu a meta. Além disso, foi possível comparar os casos de eventos adversos pós vacinação disponíveis. Para tanto, optou-se por uma abordagem metodológica exploratória e de cunho bibliográfico, abordando aspectos básicos e essenciais da imunização no Brasil nos últimos 10 anos. Para a coleta de dados sobre o desenvolvimento epidemiológico utilizou-se os dados fornecidos pelo SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) e Datasus. A meta de imunização está cada vez mais longe de ser alcançada, uma vez que a cobertura vacinal no Brasil tem diminuído. Entre as regiões brasileiras são evidenciadas grandes desigualdades regionais na cobertura, doenças que antes estavam controladas apresentaram casos elevados no período em que a cobertura diminuiu. A região com maior cobertura é o Centro-Oeste e a menor a região Norte. Os Eventos Adversos Pós Vacinação (EAPV) demonstraram queda em comparação aos primeiros anos disponíveis pelo Ministério da Saúde.
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    Prevalência de diabetes mellitus na população brasileira: uma revisão integrativa
    (2020-11-10) Fernanda Duque Silva; Prof. Ma. Lívia Cristina Santos
    O número de indivíduos com de diabetes mellitus e outras doenças crônicas é elevada e cerca de 80% dos pacientes com diabetes vivem em países de baixa e média renda. No entanto, poucas informações estão disponíveis sobre a prevalência de diabetes e hiperglicemia intermediária nesses países, especialmente quando há uma gama completa de testes de diagnóstico. Com isso, este estudo teve como objetivo geral realizar por meio de uma revisão de literatura a prevalência de Diabete Mellitus (DM) no Brasil. E, como objetivos específicos, caracterizar os aspectos clínicos e tratamento da doença; descrever a distribuição da doença entre os estados brasileiros; coletar dados sobre a epidemiologia do diabetes. Metodologia: Para a efetivação deste estudo, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, de caráter descritivo e qualitativo, não sistemático. Estratégias de prevenção e gestão são cruciais para reverter a epidemia em relação à obesidade e ao diabetes. As evidências demonstram que no Brasil, de modo particular, a prevalência do DM concentrou-se nas regiões sul e Sudeste, considerado o desenvolvimento econômico mais significativo do país, sendo este resultado proveniente em grande parte do tipo de vida da população, que apresenta nível de estresse elevado, hábitos alimentares inadequados e sedentarismo.
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    Síndrome de LI-FRAUMENI: uma revisão sobre a proteína supressora de tumor
    (2020-09-23) Aline Silva Campos; Prof. Me. João Arthur de Carvalho
    A síndrome de Li-Fraumeni (LFS) e sua variante (LFL) são caracterizadas pelo aparecimento de múltiplos tumores em idade jovem, sendo uma síndrome autossômica dominante, rara de predisposição ao câncer frequentemente associada a mutação germinativa no gene supressor de tumor TP53. Este gene é responsável por codificar a proteína p53 que está envolvida na regulação do ciclo celular, e age verificando presença de alguma alteração na sequência do genoma, decorrente de uma replicação defeituosa do DNA. Caso ocorra algumas lesões por agentes químicos, físicos ou biológicos, a p53 através de uma cascata de reações, impedirá o processo de mitose. Deste modo, o presente estudo objetivou- se por uma abordagem metodológica exploratória, utilizando plataformas bibliográficas e abordando aspectos básicos e essenciais da síndrome de Li-Fraumeni, em especial sobre o gene supressor de tumor.
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    Ginecomastia puberal modificações do metabolismo hormonal em adolescentes
    (2020-07-22) Vinícios Morais da Silva; Prof. Me. João Arthur de Carvalho
    A ginecomastia é a proliferação benigna mais comum causada por um desenvolvimento excessivo no tecido glandular da mama masculina, que acomete até 65 % dos homens entre 13 e 16 anos, decorrente da alteração do equilíbrio entre as concentrações de estrógeno e andrógeno, ou pelo uso de drogas/medicamentos, sem nenhuma patologia de base, descartando-se, em cada caso, a presença de doenças graves, como problemas no fígado e na tireoide. Esse aumento do tamanho do tecido mamário masculino, nesta fase infanto-puberal, está relacionado com modificações do metabolismo hormonal e, geralmente, com o decorrer da idade, as mamas assumem aspecto compatível com os padrões normais. Fato curioso é o aumento do tamanho das mamas após 40 ou 50 anos de idade, que acomete cerca de 40% da população, impondo uma avaliação clínica acurada para excluir doenças como hepatite, cirrose hepática, carcinoma, doenças inflamatórias pulmonares crônicas, disfunções testiculares, tumores glandulares, alterações dos níveis de testosterona, síndromes genéticas, lepra, e até mesmo o uso de drogas. Nesse contexto, o presente trabalho caracteriza-se como uma revisão bibliográfica de caráter exploratório, descritivo e qualitativo, o qual objetiva-se em definir a ginecomastia, suas classificações fisiológicas e patológicas, seus métodos de diagnóstico e as formas de tratamento, como forma de esclarecimento aos jovens do sexo masculino que desenvolvem tal problema estético, decorrente de anomalias hormonais comuns na adolescência.
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    Diabetes Mellitus tipo II: diagnósticos, testes laboratoriais e formas de tratamento
    (2019-08-21) Sara Rodrigues Soares; Prof. Ma. Mariana Teixeira de Faria
    O Diabetes Mellitus tipo II, é atualmente uma epidemia que tem atingido cada vez mais pessoas no mundo e, traz como consequências, uma série de alterações à vida dos indivíduos tem esta patologia. Além do tratamento medicamentoso, o exercício físico tem sido considerado uma pedra angular do controle do diabetes, juntamente com o estabelecimento de uma dieta adequada. O tipo II é causado por uma deficiência relativa de insulina, que pode variar de um defeito secretor predominante a um defeito receptor predominante. Frente a estas premissas, este estudo teve como objetivo, estudar a doença Diabetes, suas causas, os tipos de diagnósticos, testes laboratoriais para a doença e quais são as formas de tratamento. Para a efetivação deste estudo, a metodologia utilizada teve como base a revisão de literatura, processo este que é considerado vital para a efetivação de uma pesquisa. Assim, ela é desenvolvida a partir da localização, análise, síntese e interpretação de material publicado sobre o tema a ser apresentado em livros, mídias digitais, resumos, artigos entre outros. Os resultados obtidos demonstraram que, as manifestações crônicas da diabetes incluem doença macrovascular (aterosclerose levando a infarto, acidente vascular cerebral e doença vascular periférica) e doença microvascular (nefropatia, neuropatia e retinopatia). Muitos pacientes não conseguem desenvolver manifestações metabólicas agudas, além da hiperglicemia, e, portanto, não desenvolvem sintomas clínicos agudos. Infelizmente, esses pacientes ainda sofrem a considerável morbidade e mortalidade das manifestações crônicas do diabetes. O tratamento adequado altera favoravelmente o curso da doença. Isso requer diagnóstico e monitoramento precoces, que dependem em grande parte de testes laboratoriais clínicos.
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    Perspectivas de novos tratamentos para doenças de chagas
    (2019-08-21) Marianny Karolini Leite; Prof. Ma. Lívia Cristina Santos
    A doença de Chagas é causada pelo parasita protozoário Trypanosoma cruzi. Estima-se que existam 8 milhões de pessoas infectadas pelo Trypanosoma cruzi em todo o mundo, principalmente na América Latina, onde essa doença continua sendo um dos maiores problemas de saúde pública, causando incapacidade em indivíduos infectados e mais de 10 mil mortes por ano. Desde a década de 1960, os únicos medicamentos disponíveis para o tratamento clínico dessa infecção foram o benzonidazol e o nifurtimox. O tratamento com esses medicamentos tripanocidas é recomendado nas fases aguda e crônica da doença de Chagas, sendo que a quimioterapia tem se mostrado problemática devido à considerável toxicidade destes compostos e à existência de cepas do T. cruzi sensíveis e resistentes a drogas, existindo resistência cruzada entre esses medicamentos. Frente à importância da doença, este estudo teve como objetivo geral identificar, por meio de uma revisão bibliográfica, os avanços na pesquisa relacionados ao tratamento da doença de Chagas. Através da análise das publicações, observou-se um maior interesse pela busca por novos marcadores e fármacos a partir do ano de 2012. Também se notou que o marcador molecular CYP51 foi o mais testado em trabalhos de pesquisa, sendo integrado a diferentes fármacos. Em todos eles, os resultados demonstraram que o marcador é promissor, mas em nenhum o fármaco testado foi totalmente eficaz. Apesar dos avanços observados na busca por novas drogas mais eficazes, ainda não foi encontrado nenhum fármaco para um novo tratamento mais eficaz da doença de Chagas. Portanto, atualmente, os únicos fármacos com comprovada eficácia contra a doença de Chagas em ensaios em humanos são o benzonidazol e o nifurtimox.
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    Artrite reumatoíde: revisão integrativa da literatura
    (2019-08-22) Luana Hendrika Sousa Silva; Prof. Ma. Mariana Teixeira de Faria
    A artrite reumatoide é uma doença autoimune com causa desconhecida, infecciosa crônica progressista, definida pela destruição e deformidades das articulações e das cartilagens. A artrite é considerada uma doença, caracterizada por sinovite com envolvimento prioritário das funções de mão e punho. Ademais, é uma doença incapacitante, a qual traz sérios prejuízos para os indivíduos, família, sociedade, além dos gastos com a saúde. O objetivo deste trabalho consistiu em identificar na literatura os fatores associados ao aparecimento da Artrite Reumatoide, as principais formas de diagnóstico e tratamento. Tratou-se de uma de uma revisão integrativa da literatura. Com base nos elementos PCC (População, Conceito e Contexto), definiu-se como pergunta de pesquisa: quais os fatores associados ao aparecimento da Artrite Reumatoide, as principais formas de diagnóstico e tratamento? Foram também utilizados para classificação dos estudos os níveis de evidências. Para o levantamento dos artigos utilizou-se a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS (via Biblioteca Virtual em Saúde). Os critérios para a inclusão foram: artigos originais e de revisão que estavam em consonância com os objetivos do estudo e que foram publicados nos últimos 5 anos (de 2014 a 2019) e os de exclusão, estudos publicados em idioma diferente do português, texto completo não disponível nas bases de dados e trabalhos acadêmicos como monografias, dissertações e teses. A partir da associação entre todos os descritores, identificaram-se 115 artigos e após exclusões, obteve-se um total de 17 artigos incluídos. Os estudos selecionados foram publicados nos anos de 2014 (35,3%), 2015 (29,4%), 2016 (5,9%), 2017 (11,8%), 2018 (11,8%) e 2019 (5,9%). Os tipos de estudos foram transversais (52,9%), Coortes (23,5%), caso-controle (11,8%), revisão (5,9%) e protocolo (5,9%). Foram encontrados níveis de evidências III e IV. Em relação ao perfil dos pacientes com artrite, os principais resultados encontrados nesta revisão foram: a maioria dos pacientes eram do sexo feminino, com média de idade que variou entre 47,5 anos a 64,4 anos. Alguns pacientes foram classificados para síndrome de Sjögren. Os pacientes com AR tiveram resultados estatisticamente piores no teste de dinamometria isocinética para todos os movimentos do tornozelo. Pacientes também apresentaram positividade para o fator reumatoide e para o anticorpo anticitrulina. Para o diagnóstico da AR pode se realizar radiografia, ultrassonografia e ressonância magnética, bem como verificar se há presença de sinais e sintomas como artralgia e rigidez matinal. Os principais grupos de medicamentos usados causam efeitos adversos, tais como sintomas infecciosos. Esta revisão possibilitou ter um maior entendimento e identificar as lacunas do conhecimento para que sejam realizados novos estudos, especialmente sobre estudos originais sobre diagnósticos, tratamentos e seus efeitos adversos.
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    Cobertura de exames citopatológico em cidades do centro-oeste mineiro: um estudo a partir dos dados do sistema de informação do câncer do colo do útero (SISCOLO)
    (2019-08-16) Andressa Silva de Paula; Prof. Dr. Matheus Lopes Souza
    O Câncer do Colo do Útero (CCU) é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, sendo responsável por milhares de óbitos de mulheres por ano no Brasil. O principal responsável pelo desenvolvimento do câncer cervical é o Papiloma vírus humano (HPV), apesar de outros fatores experimentalmente e clínicos também contribuírem para o desencadeamento dessa neoplasia. Anomalias pré-cancerosas no epitélio do colo do útero são descobertas facilmente no exame preventivo, também conhecido como Papanicolau, sua importância baseia-se na capacidade de detectar transformações iniciais, encontrar precocemente o carcinoma e precaver seu desenvolvimento para as formas mais agressivas. No entanto, na prática a execução do exame preventivo tem se confrontado com algumas limitações existentes nos mais numerosos aspectos de vivencia da mulher, impedindo a obtenção esperada da cobertura do exame. Foram mencionadas como razões que afastam as mulheres da execução do exame, o inferior entendimento sobre as vantagens do teste para prevenir o Câncer do Colo do Útero, impedimento ao acesso de serviços de saúde, incompetência para marcar o exame, sentimentos de intimidação, dentre outras. O objetivo deste estudo será descrever a série temporal de informações sobre os exames de Papanicolau realizados pelo SUS em diferentes cidades do centro oeste mineiro. O presente trabalho buscou avaliar através de uma abordagem descritiva, quantitativa e comparativa, por meio do levantamento do número de exames notificados e o perfil das mulheres que realizam o exame preventivo, nos municípios de Arcos, Bambuí, Iguatama e Pains no período de 2016 e 2018. Concluiu-se que os dados observados atingiram a meta proposta pelos SUS, pois a cada ano esses números aumentam, e a demanda de mulheres que mais procuram a realização do exame são aquelas que possuem idade superior a 45 anos, de acordo com os dados apresentados.
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    Saúde da mulher: a importância do conhecimento e prática das mulheres em relação ao exame citológico do colo do útero uterino
    (2018-07-04) Thais Aparecida Silva; Prof. Dr. Matheus Lopes Souza
    O câncer do colo do útero (CCU) é uma neoplasia maligna que acomete a porção inferior do útero, chamada colo ou cérvix. Lesões pré-cancerosas no colo do útero são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Apesar do aumento na adesão feminina à pratica do exame preventivo o CCU ainda é um importante problema de saúde pública. Nosso objetivo foi avaliar o conhecimento e prática de mulheres em relação ao exame citológico do câncer do colo uterino. Nós realizamos uma pesquisa do tipo descritiva com abordagem qualitativa e quantitativa, onde as participantes foram abordadas nas ruas de quatro cidades do Centro-Oeste Mineiro. A amostragem por conveniência constitui-se de 200 mulheres que foram abordadas em uma praça de grande circulação da população, nos horários matutino e vespertino, e que ao tomarem conhecimento sobre os fundamentos da pesquisa concordaram em participar da mesma. Os resultados obtidos vieram a demonstrar um número considerável de mulheres que apresentam perfil relacionado aos fatores de risco para o câncer do colo do útero, onde umas quantidades significativas são multíparas, fumantes, além de possuírem baixo grau de escolaridade. Em relação às orientações advindas dos profissionais de saúde sobre as medidas de prevenção do câncer do colo uterino, detectou-se pouca contribuição, o que pode ser confirmado pelo baixo conhecimento sobre a patologia, formas de prevenção, importância, adesão, realização periódica e dificuldades na realização do exame citopatológico. Por fim, concluímos que, são muitos os desafios a serem vencidos na busca pela redução das morbimortalidades associadas ao câncer de colo uterino. Neste contexto, merece destaque as medidas educativas e de informação em saúde.
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    Situação epidemiológica da Sífilis Congênita no Brasil
    (2018-12-17) Thaís Mara Silva Ribeiro; Prof. Ma. Mariana Teixeira de Faria
    A Sífilis Congênita é caracterizada como a infecção de concepto, predominantemente por via placentária, a partir da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada. No Brasil, os municípios com mais de 100.00 habitantes concentram quase 80% do total de casos notificados da doença. Com isto o estudo teve como objetivo geral avaliar os casos dos últimos 10 anos de Sífilis Congênita no Brasil. Os objetivos específicos visaram Avaliação do número de casos na região Sudeste em Minas Gerais. Fatores associados ao aumento da Sífilis Congênita. Formas de prevenção e controle da Sífilis Congênita. O estudo teve como justificativa abordar a frequência com que novos casos de Sífilis Congênita têm surgido no Brasil e utilizar a literatura para avaliar os fatores associados ao aumento da sífilis congênita, assim como as formas de prevenção e controle dessa enfermidade. A metodologia utilizada foi de pesquisa quantitativas e qualitativas. Os dados para o trabalho foram retirados do site SINAN. A população do estudo foi constituída por todos os casos de Sífilis Congênita notificados pelo SINAN durante os anos de 2008 a 2017.Após análise aos dados apresentados, foi observado, no Brasil assim como em Minas Gerais, uma porcentagem maior de casos nos anos de 2011 e 2017. Além disso um resultado importante destaca a baixa escolaridade das gestantes cujo feto teve sífilis congênita. Este trabalho destaca a importância do pré-natal no enfrentamento da Sífilis Congênita e a influência de fatores socioeconômicos nas taxas apresentadas por essa doença. Embora seja uma infecção neonatal evitável, é a doença de transmissão materno-fetal com maior incidência no mundo, ou seja, a adoção de práticas sexuais seguras, associada ao bom desempenho na execução de pré-natal, são peças-chave para o controle do agravo. A população alvo deverá receber informações sobre a prevenção das IST´s e o direito a uma assistência médica humanizada e de qualidade.